Normas, Diretrizes e Protocolos

A Undersea and Hyperbaric Medical Society (UHMS), dos Estados Unidos, devido à sua forte atuação como instituição associativa, fomentadora e divulgadora das normatizações, atividades, tratamentos e pesquisas em Medicina Hiperbárica e congregando os médicos que exercem a especialidade, tornou-se de fato a grande aglutinadora mundial da comunidade médica e técnica da área.

É principalmente a UHMS que divulga as informações, normas, diretrizes e protocolos, seguidos pela maioria dos especialistas, tanto norte americanos quanto das sociedades de Medicina Hiperbárica de muitos outros países.

No Brasil, o Conselho Federal de Medicina, acolhendo uma bem documentada solicitação gerada por especialistas de São Paulo e do Rio de Janeiro, publicou a resolução 1457/95, regulamentando a área de atuação e a modalidade terapêutica.

As Indicações

De acordo com a comunidade científica dedicada a Medicina Hiperbárica, são indicações para a O2HB as seguintes condições patológicas:

  • Doenças descompressivas.
  • Embolia traumática pelo ar ou embolia gasosa.
  • Envenenamento ou intoxicação por monóxido de carbono, por cianetos e por fumaça de incêndios.
  • Infecções de tecidos moles por bactérias necrotizantes, mistas ou anaeróbias; (mionecroses, fasciites necrotizantes, celulites necrotizantes, gangrena gasosa, Síndrome de Fournier).
  • Isquemias agudas de tecidos moles e membros (síndromes compartimentais, lesões por esmagamento, síndromes de reperfusão pós-traumática e pós-revascularização, enxertos refratários ou comprometidos, deiscências de suturas e reimplantação pós-amputação).
  • Queimaduras térmicas, químicas ou elétricas.
  • Síndrome de surdez súbita.
  • Fase aguda de anemias severas e na impossibilidade de reposição de sangue.
  • Osteomielites refratárias.
  • Lesões e necroses por radiação/radioterapia: lesões actínicas de mucosas, radiodermites e osteorradionecroses.
  • Isquemia retiniana aguda.
  • Pneumoencéfalo.
  • Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos ou ofídios) e vasculites crônicas auto-imunes.
  • Lesões crônicas de origem isquêmica, infectadas ou não, como úlceras de pele, mal perfurante plantar e demais lesões diabéticas.
  • Processos inflamatórios crônicos com fístulas enterocutâneas como na Doença de Crohn, enterorragias por retocolites e colite pseudomembranosa.
  • Abscessos intra-abdominais e intra-cranianos.
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