A Medicina Hiperbárica

O tratamento com oxigenoterapia hiperbárica hospitalar consiste, basicamente, em sessões de 60 à 120 minutos, sob pressões de 2.0 à 3.0 atmosferas absolutas, sendo a pressão aplicada, a duração da sessão e o tempo total de tratamento, baseados em protocolos indicados para os diagnósticos e nas condições clínicas dos pacientes.

O tratamento para acidentes de mergulho ou de trabalhos em ambientes pressurizados, é feito em câmaras hiperbáricas nem sempre localizadas em hospitais e seguem também as diretrizes de protocolos especiais chamados tabelas de tratamento.

A oxigenoterapia Hiperbárica

A oxigenoterapia Hiperbárica (O2HB) é uma modalidade de tratamento médico, do âmbito da Medicina Hiperbárica, na qual o paciente ventila ("respira") oxigênio puro (a 100%) à uma pressão ambiente maior que a pressão atmosférica normal, para a supressão ou controle de condições patológicas específicas. Este procedimento é realizado em um equipamento especial chamado câmara hiperbárica.

Câmaras Hiperbáricas

Os sistemas de oxigenoterapia hiperbárica podem ser classificados em dois grandes grupos:

  • Sistemas Monopacientes
  • Sistemas Multipacientes

Sistemas Monopacientes são sistemas baseados em câmaras hiperbáricas com capacidade para apenas um paciente.

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Normalmente essas câmaras têm seu corpo cilíndrico, fabricado em acrílico transparente para permitir ao paciente uma visão desimpedida do exterior, o que reduz uma possível ansiedade motivada pelo confinamento em espaço totalmente fechado.

Além disso, as câmaras possuem um sistema de comunicação que contribui para dar ao paciente sensação de segurança, assistir televisão ou simplesmente conversar ou dormir durante o seu tratamento.

Sistemas Multipacientes são sistemas em que as câmaras hiperbáricas têm capacidade para o tratamento de diversos pacientes simultaneamente e adicionalmente permitem que o pessoal médico esteja presente dentro da câmara. Por terem dois compartimentos, essas câmaras tornam possível entrada e saída de pessoal adicional sem que seja necessário a interrupção do tratamento.

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Estas câmaras são fabricadas em aço carbono, com vigias de observação de acrílico e portas de acesso aos diversos compartimentos. A porta externa do compartimento principal, utilizada para entrada e saída de pacientes, pode ter uma configuração retangular para permitir a passagem de macas ou cadeiras de rodas.

As câmaras são equipadas ainda com um sistema de controle ambiental que possibilita acompanhamento preciso da temperatura e umidade internas, para um maior conforto de seus ocupantes, principalmente durante a pressurização e a despressurização.

Os sistemas Multipacientes utilizam ar comprimido para a pressurização. Para a administração de oxigênio são utilizadas máscaras individuais ou capacetes plásticos chamados "hoods".

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